Neste mês de julho passam 15 anos sobre a criação da Norgarante. É razão, por si só, para estarmos contentes. Mas, olhando para a economia e a retoma do investimento empresarial, anima-nos um duplo sentimento de confiança e otimismo.

Deixam-nos confiantes a melhoria generalizada dos principais indicadores económicos do país, decisivos para a nossa saída do Procedimento por Défice Excessivo. E não podemos deixar de estar esperançados e otimistas diante da notável resposta que as empresas, sobretudo as das regiões Norte e Centro, estão a dar aos desafios da recuperação económica, ao incremento das exportações e ao reforço da sua capacidade competitiva. É o que espelha, por exemplo, o último relatório “Norte Conjuntura”, da responsabilidade da CCDR-N, e os indicadores relativos ao mercado do emprego. O desemprego está numa trajetória consistente de diminuição e o país a aproximar-se dos níveis médios registados na União Europeia.

Nesta conjuntura positiva, começam a ver-se resultados do Programa Capitalizar, em que a Garantia Mútua tem um papel importante. Este programa está a ser implementado no terreno com eficácia, segundo a avaliação do executivo, e no Norte e Centro do país os apoios à iniciativa empresarial e a outros projetos de investimento e desenvolvimento estão a chegar às mais diversas empresas e organizações. É caso para dizer que venham mais 15 anos que nós estamos aqui para lhe dar confiança!

Teresa Duarte
Presidente da Comissão Executiva

O ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, adiantou que 84% das medidas do Programa Capitalizar foram implementadas ou estão em curso. O programa lançado há um ano com a finalidade de apoiar a capitalização das empresas foi elaborado pela Estrutura de Missão para a Capitalização de Empresas (EMCE), presidida por José António Barros, que terminou o seu mandato no final do mês de junho.

Tendo presente o relatório entregue ao Governo há precisamente um ano - e que serviu de base ao desenho do Programa Capitalizar - uma série de medidas estão já a ser implementadas e outras há em fase de aprovação.

Segundo a resolução do Conselho de Ministros n.º 81/2017, do passado dia 8 de junho, que avalia o Programa Capitalizar e faz um ponto de situação relativamente à sua execução, foram entretanto aprovadas algumas medidas adicionais, nomeadamente de caráter fiscal, que devem constar da proposta de Orçamento do Estado para 2018. É o caso da prevista alteração do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas.

No relatório que entregou ao Governo em junho de 2016, a EMCE identificou um conjunto de 131 medidas enquadradas em cinco eixos estratégicos de intervenção (simplificação administrativa e enquadramento sistémico, fiscalidade, reestruturação empresarial, alavancagem de financiamento e investimento e dinamização do mercado de capitais), que visam a redução do elevado nível de endividamento e a melhoria das condições de investimento para as empresas, aspetos fundamentais para o relançamento da economia portuguesa.

No primeiro trimestre deste ano, a região do Norte criou mais 14 mil postos de trabalho e registou o maior crescimento do emprego dos últimos 18 anos. Esta aceleração histórica do emprego foi acompanhada pelo aumento das exportações e pela melhoria de alguns dos principais indicadores relacionados com o consumo e o investimento. Ao mesmo tempo, a taxa de desemprego na região voltou a diminuir nos primeiros três meses do ano, como revela o último relatório NORTE Conjuntura, divulgado pela CCDR-N, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte.

Segundo o NORTE Conjuntura, “a população empregada da região do Norte observou, no primeiro trimestre de 2017, o mais acentuado crescimento de que há registo (ou seja, desde há pelo menos 18 anos), aumentando 4,2% em termos homólogos, impulsionada sobretudo pelos serviços. A taxa de desemprego voltou a diminuir, para 10,9%”.

O documento adianta, ainda, que as exportações de bens das empresas da região registaram “uma forte aceleração, cuja variação homóloga passou de 3,9% no trimestre anterior, para 24,5% no primeiro trimestre de 2017”. Este comportamento é explicado pelo “efeito de calendário associado ao facto de em 2016 a Páscoa ter ocorrido em março e em 2017 em abril”. Foram igualmente registados crescimentos no crédito ao consumo, importação de bens de consumo e importação de bens de capital (excluindo material de transporte).

A taxa de desemprego na zona euro estabilizou em maio nos 9,3%, mantendo-se no nível mais baixo desde março de 2009. De acordo com o Eurostat, a economia nos 19 países da zona euro está a recuperar dos efeitos da crise financeira global que afetou de forma particular a periferia da região com as crises das dívidas soberanas, com impacto social ao nível do desemprego. No conjunto dos 28 países da União Europeia (UE), a taxa de desemprego situou-se nos 7,8%, a mais baixa desde dezembro de 2008.

O Gabinete de Estatísticas comunitário estima que 19.092 milhões de pessoas estejam desempregadas na UE, dos quais 15.011 milhões vivem nos países da zona euro.

Em maio último, os países da zona euro com as taxas de desemprego mais elevadas em maio são a Grécia (22,5%), Espanha (17,7%) e Itália (11,3%). Alemanha, com uma taxa de 3%, e Malta (4,1%) são os estados com as taxas mais baixas.

Portugal, segundo o Eurostat, registou uma taxa de desemprego de 9,4% em maio (9,5% em abril), sendo o sexto país da zona euro com a taxa mais alta. Os dados do Eurostat para Portugal têm por base as estatísticas publicadas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) que estimam que em maio de 2017, a população desempregada foi de 484,8 mil pessoas, tendo diminuído 1,2% (5,9 mil) em relação ao mês anterior (abril de 2017) e diminuído 4,5% (22,9 mil) face ao observado três meses antes (fevereiro de 2017).

Os Laboratórios Basi – Indústria Farmacêutica, do distrito de Viseu, são a primeira empresa portuguesa a receber um empréstimo direto no âmbito do Plano de Investimento para a Europa, também conhecido por “Plano Juncker”. A empresa vai receber um empréstimo de 20 milhões de euros do Banco Europeu de Investimento (BEI) para “financiar o desenvolvimento de uma nova unidade de produção para o fabrico de produtos de uso medicinal, nomeadamente soluções parentéricas, no município de Mortágua”, adianta o comunicado da Comissão Europeia.

O comunicado salienta que este investimento deverá criar 109 novos postos de trabalho, e explica “que se trata do primeiro empréstimo direto que o BEI concede a uma empresa portuguesa de média capitalização com o apoio do Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos (FEIE), pilar central do “Plano Juncker”, que está acessível a todas pequenas e médias empresa da União Europeia.

Os Laboratórios Basi dedicam-se ao desenvolvimento, fabrico e comercialização de medicamentos humanos e outros produtos farmacêuticos e com este financiamento vão aumentar a capacidade de produção, “acelerar o crescimento” e “fomentar a sua internacionalização”.

O projeto-piloto “Espaço Empresa” está no terreno desde junho, com a inauguração, pelo ministro da Economia, da unidade de Leiria deste serviço público de apoio à atividade empresarial.

O Espaço Empresa é, na prática, um balcão único de atendimento das empresas. Concentra, num mesmo espaço, competências relacionadas com o licenciamento empresarial e o desenvolvimento das atividades económicas, até aqui dispersas por vários serviços do Estado.

A iniciativa do Governo concretiza uma das principais medidas do programa “Simplex+ 2016” e assenta num modelo de atendimento multicanal: presencial, digital, digital assistido e telefónico. Na fase piloto, os primeiros “Espaço Empresa” vão funcionar em regime de experimentação (nos próximos seis meses), a fim de melhorar o modelo proposto e otimizá-lo em função das reais necessidades do tecido empresarial.

NORTE 2020 aprova 1.600 projetos de micro e pequenas empresas
O website do NORTE 2020 – Programa Operacional do Norte, atualizou a Listagem dos Projetos Aprovados com data de 31 de maio. Segundo a Autoridade de Gestão do Norte 2020, além dos cerca de 1.600 projetos de micro e pequenas empresas, destacam-se as primeiras candidaturas aprovadas no contexto do apoio a Projetos de Investigação Científica e Desenvolvimento Tecnológico. Existem 30 projetos de instituições de ensino superior com projetos de investigação em domínios já identificados na Estratégia Regional de Especialização Inteligente. É o caso das ciências da vida e da saúde, dos sistemas avançados de produção com incidência na nanotecnologia e dos sistemas agroambientais e alimentação. Ao todo, os promotores assumem um investimento de 94 milhões de euros, apoiado pelo NORTE 2020, através do FEDER - Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, com 80 milhões de euros. 

INE: Produção Industrial registou variação homóloga de 2,4%
O índice de produção industrial apresentou uma variação homóloga de 2,4% (-1,2% em abril). A variação homóloga da secção das Indústrias Transformadoras foi de 3,0% (0,2% no mês anterior), refere o Instituto Nacional de Estatística (INE). Ver aqui.

INE: Confiança dos consumidores e clima económico aumentam
O indicador de confiança dos consumidores aumentou em junho, prolongando a trajetória positiva observada desde o início de 2013 e renovando o valor máximo da série iniciada em novembro de 1997. O indicador de clima económico aumentou entre janeiro e junho, atingindo o máximo desde junho de 2002. No mês de referência, os indicadores de confiança aumentaram na Indústria Transformadora, na Construção e Obras Públicas e no Comércio, tendo diminuído nos Serviços. Ver aqui.

INE: Investimento vai crescer em 2017
As intenções manifestadas pelas empresas no Inquérito de Conjuntura ao Investimento, de abril de 2017, apontam para que o investimento empresarial, em termos nominais, venha a apresentar uma taxa de variação de 5,1% em 2017, que compara com a previsão de 3,8% do inquérito de outubro de 2016. Os resultados deste inquérito concluem, ainda, que se tenha registado um crescimento de 7,4% do investimento em 2016. Ver aqui.

Vocacionada para apoiar as empresas no acesso a financiamento bancário, a Norgarante presta também todas as garantias necessárias ao desenvolvimento da sua atividade.

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A Norgarante, desde o início da sua atividade e até 30 de junho de 2017, prestou 107.849 garantias, que ascenderam a 5.628 milhões de euros, para financiamentos na ordem dos 10.718 milhões de euros.

Estas garantias foram prestadas em benefício de 44.498 entidades, que fizeram investimentos de 11.072 milhões de euros, permitindo criar novos postos de trabalho ou manter no ativo cerca de 782 mil trabalhadores. No final do mês de maio, a carteira de garantias era de 1.542 milhões de euros.

No quadro a seguir, apresentamos os valores acumulados a junho de 2017, bem como a percentagem de concretização, face ao período homólogo.



Informação mais recente, disponível à data desta edição.

“A FINIECO agradece toda a cooperação e apoio da NORGARANTE no desenvolvimento dos projetos de investimento, preponderantes para o crescimentos da empresa.”
David Portugal, CSO - Chief Strategy Officer da FINIECO

Desde 1998, a FINIECO investe em soluções de packaging comercial e alimentar em papel. A preocupação ambiental, o produto e o serviço ditaram o seu crescimento.

Sediada em Santo Tirso e com um volume de negócios de cerca de 22 milhões de euros, a FINIECO é, atualmente, um dos principais produtores europeus com presença em mercados como o Português, o Espanhol, o Inglês, o Francês, o Alemão, o Holandês, o Suíço, o Austríaco e muitos outros.

Com 10.000m2 de área afeta à atividade, a FINIECO dispõe de 16 linhas de produção de sacos de papel em modo automático, 5 impressoras flexográficas de última geração e impressão offset. A empresa produz diariamente mais de 1,5 milhões de embalagens, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e empregabilidade.

A FINIECO investe permanentemente na inovação e desenvolvimento do produto, na certificação da qualidade, na certificação ambiental e no uso de matérias primas biodegradáveis provenientes de explorações florestais sustentáveis.

A empresa quer ser um parceiro empenhado na oferta de múltiplas soluções de embalagem com mínimo impacto ambiental e simultaneamente suscetíveis de proporcionar ao cliente otimização de recursos e rentabilização da embalagem enquanto instrumento de marketing.

Informação cedida pela empresa. Para saber mais, por favor consulte: FINIECO

“A NORGARANTE é o parceiro indispensável para o crescimento da MEIVCORE, desde o momento zero.”
José Gonçalves, Owner & CEO da MEIVCORE

Fundada em 2013, a MEIVCORE tem por missão fornecer serviços integrados em diversas áreas da indústria na manutenção industrial, tal como na montagem de equipamentos dinâmicos e estáticos. Estes serviços estendem-se aos vários setores da industria transformadora como o cimento, papel, madeira, extração mineira, barragens, etc., com serviços de mecânica, soldadura, fabrico, eletricidade, instrumentação e lavagem de alta pressão. A empresa oferece soluções ao nível das mais avançadas do setor onde atua, devido aos métodos de gestão atuais e eficientes que utiliza.

A MEIVCORE está sediada em Mangualde, no distrito de Viseu, e possui um volume de negócios que ascende a mais de 17,5 milhões de euros anuais, tendo como principais planos a manutenção preventiva e corretiva da qualidade, sempre com uma orientação para serviços premium, capacitada com meios técnicos e humanos ajustados a cada solicitação.

A equipa da MEIVCORE é composta por quadros técnicos qualificados e experientes em áreas multidisciplinares, que desenvolvem know-how por forma a atingir as melhores e mais económicas soluções para a resolução de qualquer questão colocada por os seus clientes e parceiros. A MEIVCORE integra um Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9001), Segurança (OSHAS 18001) e Ambiente (ISO 14001).

A MEIVCORE tem como objetivo ser um grupo empresarial de referência, com serviços de elevada qualidade, orientada para a plena satisfação dos seus clientes, colaboradores e partes interessadas, tendo em vista a conquista de novos mercados nacionais e internacionais.

Informação cedida pela empresa. Para saber mais, por favor consulte: MEIVCORE