Caro(a) Mutualista,

Apesar dos tempos conturbados que atravessamos, é importante enaltecer os sinais positivos que a economia portuguesa apresenta.
Muito à conta das relações comerciais dinâmicas dos empresários portugueses, sobretudo fora da União Europeia, as exportações mantêm um contributo determinante para a recuperação e dinamização da nossa economia.
Na verdade, desde o século XII que milhões de portugueses se espalharam pelo mundo, fazendo dele a sua pátria, revelando a sua admirável capacidade de adaptação tão benéfica nos atuais e exigentes mercados globalizados.

Com vários tipos de apoio, a Garantia Mútua está entrosada nos mecanismos que promovem a exportação das empresas portuguesas, para que o seu negócio cresça coeso e resistente. É fundamental continuar a apoiar as empresas dinâmicas e produtivas, contribuindo assim para a reestruturação da economia portuguesa que, demonstra sinais evidentes de se estar a ajustar mais rápido que o esperado.

Para terminar, é com muito gosto que destaco que a Norgarante celebra no mês de Julho 10 anos desde a sua fundação, sempre com o enfoque e missão de facilitar o acesso ao crédito por micro, pequenas e médias empresas da Região Norte e Centro Norte do País.
São 10 anos de um trabalho intenso e gratificante, possível graças às nossas empresas mutualistas, aos nossos acionistas e restantes parceiros, bem como a toda a equipa da Norgarante.

Estamos, por isso, todos de Parabéns! 

Teresa Duarte
Administradora

A Norgarante foi constituída juridicamente em julho de 2002, como uma instituição de crédito de cariz mutualista, enquadrada no Sistema Nacional de Garantia Mútua.
Celebrando dez anos desde a sua fundação, a Norgarante tem vindo a apoiar as micro, pequenas e médias empresas das Zonas Norte e Centro Norte do País, reduzindo o impacto da sua menor dimensão na obtenção de financiamentos e melhorando as condições da sua obtenção, através da emissão de garantias para financiamentos bancários, nomeadamente para leasings e garantias no âmbito da sua atividade corrente.

O crescimento da sua atividade intensificou-se com a abertura das agências - Porto/2003, Braga/2004, Aveiro/2006, Viseu/2008 -, com o estabelecimento, a partir de 2003, de linhas de crédito protocoladas com a quase totalidade dos bancos a operar no mercado nacional e, desde 2008, com as Linhas de Crédito PME Investe, as Linhas de Seguros de Crédito, a Linha QREN Investe, e, mais recentemente, a possibilidade de solicitação de um alargamento de prazo e carência de capital nas Linhas PME Investe e a Linha PME Crescimento.

Ainda em 2006 iniciou-se o estabelecimento de protocolos com Câmaras Municipais, no âmbito do Eixo III do Programa FINICIA do IAPMEI, tendo sido celebrados até junho de 2012, 38 protocolos. Já a partir de 2007, e apesar de estar inicialmente vocacionada para apoiar as empresas na sua fase de crescimento, a Norgarante passou a apoiar também projetos na fase start up e early stage, no âmbito do Eixo II do Programa FINICIA do IAPMEI.

Desde o início da sua atividade e até 31 de maio de 2012, a Norgarante tinha já prestado 50 566 garantias, num total de 2 788 milhões de euros, para financiamentos no montante de 5 392 milhões de euros. Estas garantias beneficiaram aproximadamente 30 mil empresas, que empregam cerca de 497 mil trabalhadores e que fizeram investimentos de 5 627 milhões de euros.
A 31 de maio de 2012, a carteira de garantias vivas da Norgarante era de mais de 1 232 milhões de euros.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística divulgados pela Agência Lusa, relativos ao período do início do ano até ao final do mês de Abril de 2012, as exportações apresentaram um crescimento de 8,4%, face a igual período de 2011.

Este crescimento, para 11.422,70 milhões de euros, a par de uma queda de 7,7% registada nas importações para 13.962,80 milhões de euros, permitiu o desagravamento do défice da balança comercial em 2.048,48 milhões de euros.

De acordo com os mesmos dados, as exportações com destino ao mercado intracomunitário têm vindo a abrandar desde março 2011, sendo compensadas pelas exportações extracomunitárias que voltam a apresentar um crescimento elevado, retomando o perfil de aceleração iniciado em abril de 2011.

De acordo com dados provenientes do International Trade Centre e do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados pela Associação Portuguesa de Cortiça (APCOR), Portugal é líder mundial nas exportações de cortiça, terminando 2011, com uma quota de 62%.
 
Apresentando uma tendência de recuperação de 6% face a 2010, as exportações de cortiça representaram no final do ano cerca de 2% das exportações portuguesas totais, significando um saldo de 670 milhões de euros na balança comercial.
 
Dos 806 milhões de euros que entram em Portugal provenientes da exportação desta matéria-prima, 70% resultam diretamente das rolhas de cortiça, correspondendo os restantes 22% a cortiça usada como material de construção.
 
Entre os principais destinos das exportações de cortiça destacam-se a França com 20,1%; os EUA com 15,6%; a Espanha com 11%; a Itália com 9,5% e a Alemanha com 7,9%.

Num momento em que Portugal se direciona para novos mercados, e que simultaneamente consolida a sua relação com os mercados tradicionais, são vários os destinos escolhidos pelas empresas nacionais para a exportação de bens e serviços.

No âmbito do mercado Europeu destacam-se as potencialidades da Polónia, um país com 40 milhões de habitantes que tem vindo a assumir relevância para a economia portuguesa, ocupando a 5º maior posição como recetor do investimento direto português no exterior.
O potencial de crescimento entre Portugal e Polónia está longe de estar esgotado, sendo as perspetivas de curto e médio prazo otimistas, tanto ao nível da criação de novas empresas portuguesas na Polónia, como em termos comerciais. Entre elas contam-se o crescimento do PIB Polaco, o consequente aumento do poder de compra da população, as alterações nos padrões de consumo que têm levado ao aumento da procura de produtos mais sofisticados e de artigos de luxo, bem como as próprias necessidades de modernização do país ao nível de infraestruturas, do desenvolvimento tecnológico e do setor energético.
Se pretende saber mais sobre este mercado clique aqui.

Já no que respeita ao mercado extracomunitário destaca-se o gigante Chinês, o país mais populoso do mundo e o motor da economia mundial, graças ao seu crescimento económico. A economia da China apresenta, em primeiro lugar, uma transição de uma economia estatal e planificada para uma economia de mercado, simultaneamente, uma transição de uma economia agrícola e rural para uma economia urbana baseada na indústria e nos serviços, e ainda a transição de uma economia fechada para uma economia aberta às trocas internacionais de bens e de capital.
Ano após ano, tem-se verificado um aumento significativo do número de empresas portuguesas que exportam os seus produtos para a China. Na Conferência “A China para as Empresas Portuguesas”, promovida pelo OJE e pela Sociedade Portuguesa da Inovação (SPI), foram apontados como alguns dos setores mais atrativos no mercado chinês, os setores da construção verde, da indústria do conteúdo digital e tecnologia 4G, dos equipamentos de alta tecnologia, da agricultura, da biotecnologia e ainda das ciências da vida e da indústria farmacêutica.
Para saber mais clique aqui.

Sabia que a Norgarante tem soluções, a curto prazo, para apoiar as exportações da sua empresa?

Se necessita de pré-financiar as suas exportações através de crédito de fornecedores, contas correntes, livranças, financiamentos externos, créditos documentários, ou outros financiamento de curto prazo;
Se necessita de antecipar os recebimentos das suas exportações através de desconto de remessas, desconto de créditos documentários ou outros financiamento de curto prazo;

Contacte a garantia mútua para obter o crédito que necessita, sempre nas melhores condições.
Através da emissão de garantias para este tipo de financiamentos, reduzindo assim o risco do banco financiador, a garantia mútua permite aumentar a sua capacidade de crédito e melhorar as condições dos seus financiamentos.

No apoio à exportação, procure a Norgarante para seu parceiro.
Para mais informação contacte-nos.

A Norgarante também tem soluções, a médio e longo prazo, para apoiar as exportações da sua empresa.

Se necessita de financiar de forma sólida as suas ações comerciais no estrangeiro, sejam a presença em feiras, ações comerciais junto de clientes, produção de catálogos e outras ações comerciais, abertura de pequena sucursais ou mesmo fundo de maneio, por que não financiar a médio prazo estes investimentos?

Através da emissão de garantias para este tipo de financiamentos, reduzindo o risco do banco financiador, a garantia mútua permite financiar a médio e longo prazo investimentos intangíveis tantas vezes difíceis de financiar desta forma.

Contacte a Norgarante para conhecer estas e outras vantagens que temos para si.

A TRANSGRANITOS – Mármores e Granitos do Alto Tâmega é uma referência mundial no seu setor, ao nível da organização e qualidade de produto, que se dedica à extração e transformação de rochas ornamentais há mais de 20 anos. Com uma vasta experiência no acabamento de edifícios emblemáticos e na produção de peças de autor para os mercados da Europa, África, América do Norte, Ásia e Médio Oriente, tem como missão fornecer todo o tipo de revestimentos para a construção civil e peças decorativas, recorrendo a tecnologia de ponta e a processos inovadores.

Fundada em 1990, foi a primeira no seu setor, e a nível nacional, a obter a certificação pelas normas NP EN ISO 9001 e OHSAS 18000, vendo reconhecidos os seus elevados padrões de qualidade, definidos pela satisfação do cliente, e o compromisso com a segurança, higiene e saúde no trabalho.
Com sede em Vila Pouca de Aguiar, a Transgranitos explora pedreiras próprias de granitos nos distritos de Viseu e da Guarda, de onde provém parte da matéria-prima transformada e comercializada, detendo ainda larga experiência na seleção, receção e transformação de rochas de outras proveniências, nacionais e importadas, tanto da Europa como de outros Continentes.

Atualmente, a Transgranitos exporta cerca de 70% da sua produção, estando entre os principais destinos destes produtos, os países do norte da Europa, como a Alemanha e Bélgica, e os países emergentes em África, como Angola, Moçambique ou o Gana.

A CONSTÁLICA é uma empresa com sede em Vouzela, que iniciou a sua atividade em 2004, no setor da fabricação de produtos enformados a frio para a construção metálica.
Foi com a criação do sistema de marca patenteada MadreMax® - alicerçada na Investigação e Desenvolvimento do Departamento de Engenharia Civil da Universidade de Aveiro - que esta empresa se diferenciou pela inovação no seu setor, desenvolvendo esta solução construtiva de elevada utilidade e mais–valias técnicas, testada em França, no CTICM (Centre Technique Industriel de la Construction Metallique).

O sistema inovador Madremax destina-se à aplicação em estruturas de aço, madeira ou betão, e entre as suas inúmeras vantagens, contam-se a flexibilidade de soluções que permite (versatilidade de perfis), a otimização estrutural, padrões elevados de relação resistência/peso, a rapidez de montagem, a economia de recursos, a facilidade de acondicionamento e manuseamento, e a reutilização dos materiais, para além de proporcionar soluções bastante competitivas no mercado.

Partindo do conceito Madremax, a Constálica alargou a sua atividade para soluções integradas, desenvolvendo pavilhões totalmente construídos através deste sistema.
Com o apoio de um Departamento próprio para I&D e Inovação a expandir as suas áreas de negócio também para “Habitação Madremax”, “Estruturas Fotovoltaicas Madremax” e “Reservoir”, com vista a conquistar mundialmente uma posição de referência no setor da Construção Metálica, promovendo sempre o desenvolvimento sustentável, o ambiente e a racionalização dos recursos.

Fundada em 1951, no concelho de Oliveira de Azeméis, a SILAMPOS, S. A. ficou conhecida pelo fabrico da primeira panela de pressão em Portugal.
Todavia, foi a qualidade e o design da louça em aço inoxidável que permitiu a consolidação da sua posição no mercado nacional e na exportação.
Assente numa estratégia de atualização tecnológica constante, a Silampos tem procurado fortalecer o que considera serem fatores diferenciadores: a qualidade do produto, o design e o serviço.

Com um negócio maduro, fortemente apoiado pelas exportações, que representam cerca de 40% das vendas da empresa, a Silampos está já presente em cerca de 50 países, um pouco por todo o mundo, nomeadamente Reino Unido, Espanha, Bélgica, Croácia, Angola, Argélia, Austrália, França, Alemanha, Hong Kong, Coreia do Sul, Itália, Japão, México, Filipinas Polónia, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul, Suécia, Egipto, Estados Unidos América, Emirados Árabes Unidos, entre outros.

Exportadora há mais de quatro décadas, iniciou no final de 2000 o processo de internacionalização, constituindo a Silampos UK, que lidera hoje o mercado inglês através da marca Stellar, com uma faturação total anual de 22 milhões de euros. Em Janeiro do ano corrente, através da participada Silampos UK, iniciou uma operação na Nova Zelândia, procurando aqui replicar o modelo de distribuição seguido em Inglaterra e atingir também o mercado Australiano.